Consultório Rodrigo Martinez

Dor não é critério de gravidade

Dor não é critério de gravidade

Mas,‎ doutor…‎ como‎ assim‎ eu‎ não‎ tenho‎ nada‎ grave‎ se‎ essa‎ dor‎ está‎ acabando‎ comigo?”

⁣Esse‎ tipo‎ de‎ dúvida‎ é‎ frequente‎ e‎ totalmente‎ compreensível.

⁣Dor‎ é‎ um‎ sintoma‎ ingrato,‎ que‎ nosso‎ organismo‎ utiliza‎ claramente‎ como‎ forma‎ de‎ mostrar‎ que‎ alguma‎ não‎ está‎ funcionado‎ legal…

⁣E‎ ela‎ consegue‎ facilmente‎ atingir‎ seu‎ objetivo,‎ que‎ é‎ alertar.

⁣Só‎ que‎ esse‎ alerta‎ vem‎ de‎ uma‎ forma‎ ingrata,‎ diminuindo‎ nossa‎ qualidade‎ de‎ vida‎ e‎ atrapalhando‎ nossa‎ percepção‎ da‎ realidade.

⁣Só‎ que‎ a‎ dor,‎ sabemos,‎ é‎ subjetiva.

⁣Existem‎ diversos‎ fatores‎ que‎ influenciam,‎ e‎ influenciam‎ de‎ verdade.

⁣Dificilmente‎ duas‎ pessoas‎ com‎ o‎ mesmo‎ “problema”‎ vão‎ apresentar‎ o‎ mesmo‎ padrão‎ álgico.

⁣Sabemos‎ que‎ fatores‎ culturais‎ influenciam‎ (compara‎ a‎ resposta‎ para‎ a‎ dor‎ de‎ um‎ latino‎ com‎ um‎ oriental);‎ fatores‎ sociais‎ influenciam‎ (tem‎ gente‎ que‎ ignora‎ a‎ dor‎ pela‎ necessidade‎ extrema‎ de‎ trabalhar,‎ da‎ mesma‎ forma‎ que‎ existem‎ pessoas‎ que‎ ao‎ menor‎ sinal‎ de‎ dor‎ já‎ ficam‎ impossibilitadas);‎ enfim,‎ existem‎ uma‎ infinidade‎ de‎ influências‎ para‎ a‎ percepção‎ de‎ dor,‎ algumas‎ mais‎ difíceis‎ de‎ notar,‎ outras‎ clássicas‎ -‎ todo‎ mundo‎ sabe‎ como‎ mulheres‎ tendem‎ a‎ lidar‎ muito‎ melhor‎ com‎ dor:‎ pode‎ até‎ parecer‎ sexista,‎ mas‎ quem‎ atende‎ sabe‎ como‎ homem‎ tende‎ a‎ ser‎ muito‎ mais‎ dramático.

⁣A‎ dor‎ passou‎ de‎ apenas‎ um‎ sintomas‎ para‎ muitas‎ vezes‎ ser‎ o‎ principal‎ foco‎ do‎ acompanhamento‎ e‎ do‎ tratamento;‎ tanto‎ é‎ que‎ hoje‎ existem‎ especialistas‎ em‎ Dor,‎ médicos‎ (das‎ mais‎ diversas‎ especialidades‎ que‎ tratam‎ exclusivamente‎ dores,‎ das‎ mais‎ simples‎ àquelas‎ mais‎ crônicas‎ e‎ de‎ difícil‎ resolução).

⁣Não‎ subestime‎ uma‎ dor,‎ mas‎ também‎ não‎ se‎ preocupe‎ desnecessariamente:‎ ao‎ menor‎ sinal‎ de‎ um‎ incômodo‎ mais‎ chato,‎ procure‎ atendimento‎ especializado.

⁣Muitas‎ vezes‎ uma‎ dor‎ mais‎ grave‎ não‎ significa‎ algo‎ a‎ se‎ preocupar;‎ mas,‎ da‎ mesma‎ forma,‎ uma‎ dorzinha‎ que‎ “dá‎ pra‎ suportar”‎ pode‎ ser‎ a‎ ponta‎ de‎ um‎ iceberg.

⁣Procure‎ sempre‎ um‎ especialista!

Dr Rodrigo Santos Martinez

Ortopedista e Médico do Esporte

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